A boa recepção dos veteranos do Bahia nesta temporada já é famosa entre os jovens recém-chegados da base. No entanto, alguns jogadores mais experientes se destacam na função de ‘conselheiros’ dos mais novos. É o caso do volante Fahel. Nesta terça-feira, o volante Anderson, que acaba de chegar da base, revelou que outro jogador também se empenha no auxílio aos ‘calouros’: o zagueiro Danny Morais.
O meio-campo comemora o bom início no time de cima e destaca o apoio que tem recebido dos companheiros. Anderson ainda aproveita para revelar conselhos que já recebeu da dupla de tutores no Tricolor.
- [O início no profissional] Melhor impossível. Os mais experientes têm conversado muito comigo. Na minha opinião, dos três que subiram [Anderson, Anderson Talisca e Ítalo Melo], eu sou quem tem mais deficiência. Corro muito durante a partida e se fizer isso no profissional não vou conseguir jogar os dois tempos. O Danny Morais e o Fahel têm me dado muitos conselhos. O Danny disse que eu tenho que carregar piano. Não tenho que tentar resolver o jogo. Deixo isso para o Zé Roberto, para o Souza, para os homens de frente... – contou o volante.
E os veteranos não se recusam a vestir a carapuça. Ainda se habituando ao novo posto de tutor, Danny Morais confirma que tem ajudado na adaptação dos novos atletas do elenco.
- Ontem mesmo falei sobre o posicionamento do Anderson. Se ele quiser resolver toda hora, vai errar. Cabe à gente antecipar isso para eles. Não só ao Anderson, mas aos outros jogadores – disse o zagueiro.
Para o defensor, é preciso manter uma base no time para que os novatos se encaixem e tenham espaço para errar e acertar em seu processo de aprendizado. No entanto, apesar de demonstrar domínio na arte de aconselhar, Danny revela que esta é uma experiência nova para ele.
- Para mim é uma novidade. No Inter e o no Botafogo, eu sempre fui um dos mais jovens. No Inter mesmo tinha muitos jogadores experientes. O Fernandão, o Iarley... O Clemer uma vez me deu uma dura. Em um treino fiz um golaço no Clemer e sentei no chão para descansar. Depois ele me cobrou do lance. Disse que as pessoas poderiam entender mal. Eu levei a bronca em uma boa. A gente aprende nessas circunstâncias. Agora eu sou o zagueiro mais velho do time, com 27 anos. É uma ordem natural das coisas – avalia.
Compreensão e boa vontade à parte, Danny Morais dá um aviso importante aos recém-chegados:
- Se me chamar de tio, toma porrada no treino – finalizou o zagueiro, aos risos.
Fonte: Globo Esporte
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